Dez. 07. 2021
A falta de matéria-prima da floresta de pinho nacional e as suas implicações para a Fileira são preocupações que o Centro PINUS tem vindo a manifestar e que reitera no comunicado que analisa as implicações da possível reconversão da Central Termoelétrica do Pego de carvão para biomassa.
Os últimos Indicadores da Fileira do Pinho em 2020 revelam que o défice estrutural de madeira de pinho em Portugal representa 57% do consumo industrial anual. Entre 2005 e 2019, o pinheiro-bravo registou um decréscimo de 37% de volume em crescimento.
Acreditamos que a criação de um novo consumidor de biomassa desta magnitude irá agravar a situação estrutural da nossa floresta com consequências para as indústrias e PME´s de base florestal tradicionais, as produtoras de ´pellets´e as consumidoras de biomassa para fins energéticos.
Estas indústrias florestais geram 80% dos postos de trabalho na componente industrial do setor, empregam mais de 57 mil pessoas e representam 3,2% do total das exportações de bens, totalizando 1725 milhões de euros em 2020. Uma possível reconversão da Central Termoelétrica do Pego de carvão para biomassa colocaria em risco esta riqueza económica e social.
O Centro PINUS recorda que a madeira de pinho é um material renovável, reutilizável e reciclável, promissor no quadro da nova bioeconomia ao criar produtos de maior valor acrescentado de origem natural e que armazenam dióxido de carbono ao longo de várias décadas.
Algumas das referências na imprensa:
LUSA, Dinheiro Vivo, Notícias ao Minuto
Expresso online, SIC online, RTP online
Consulte o comunicado do Centro PINUS na íntegra aqui.
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